Corrente Russa

Corrente de média frequência que pode ser modulada por “rajadas” e utilizada para contração muscular. No tratamento estético, quando associada a outros procedimentos, a corrente russa minimiza a flacidez.

Regiões com acúmulo de gordura dificultam a passagem da corrente, e consequentemente a contração muscular. Neste caso é indicada a realização de contração voluntária (a própria pessoa realiza abdominais juntamente com a contração da corrente), o que tende a potencializar os resultados.

Indicações:

  • Diminuição da flacidez muscular
  • Fortalecimento muscular e hipertrofia
  • Ativação circulatória
  • Auxílio na eliminação de toxinas
  • Diminuição de dor e relaxamento muscular quando utilizado na frequência apropriada.

A estimulação neuromuscular estimula primeiramente a contração das fibras musculares tipo II (fásicas). Os nervos motores de grande diâmetro são contraídos antes dos nervos que estimulam a contração das fibras tipo I. Exercícios ativos devem ser realizados simultaneamente, para que haja contração dos dois tipos de fibras.

Fibras Vermelhas: Tipo I, lentas, tônicas. Para que ocorra a contração mais efetiva dessas fibras, utiliza-se freqüência mais baixa (30Hz). São ativadas para realizar atividades cotidianas e apresentam ótima resistência à fadiga, sendo apropriadas para exercícios aeróbicos.

Fibras Brancas: Tipo II, rápidas, fásicas, menos resistentes à fadiga. Para estimulá-las utiliza-se freqüências mais altas (80Hz). São solicitadas para realização de exercícios de curta duração e alta velocidade, explosão.

Utiliza-se eletroestimulação de elevada amplitude e poucas repetições quando se deseja aumento de força muscular e hipertrofia. Baixas amplitudes e elevado número de repetições produzem aumento da resistência e modificações bioquímicas como: aumento da atividade oxidativa da mioglobina, aumento de mitocôndrias e do número de capilares, fazendo com que ocorra a transformação temporária de fibras musculares fásicas em tônicas.